É uma moda que veio da Europa, e foi inventada pelos ingleses.
Lá os times lançam uma versão nova a cada ano, como também fazem com os modelos 1 e 2. No Brasil, a moda tem tudo para progredir, até porque pôr o nome do time em produtos diversificados é uma fonte de renda cada vez mais importante nas periclitantes contabilidades futebolísticas e as camisas representam cerca de 80% das vendas nesse nicho.
Muitas equipes estão adotando o uso de uma terceira camisa, envergada esporadicamente, mas o suficiente para provocar arrepios nas torcidas mais ortodoxas. E para que exatamente ela existe? Para vender e render dinheiro para o clube, oras. Por isso mesmo, a camisa alternativíssima pode – e deve – destoar do tradicional, causar polêmica, virar assunto de intermináveis conversas.
Palmeirenses azuis, colorados de dourado, preto fashion na Lusa. Quando se trata da terceira camisa dos times, o importante é surpreender – e vender.
Até o Flamengo, cioso da gloriosa tradição rubro-negra, rendeu-se ao encanto das cores que não têm nada a ver com a sua e lançou uma camisa 3 azul e amarela, como nos tempos em que ainda era, acima de tudo, um clube de remo.
No Corinthians o roxo recebeu vaias, mas bateu recorde de vendas. No mesmo esquema tático jogam as camisas 3 da Portuguesa, em preto com a cruz metaleira, o azul em tons dégradés do Cruzeiro, o Internacional de dourado em vez de vermelho, e o verde Palmeiras de azul.
"Ter uma terceira camisa faz uma grande diferença no faturamento tanto do clube quanto da marca esportiva que a produz". "Ainda são poucos os exemplos de terceiras camisas inovadoras no Brasil.
A torcida e os dirigentes aqui são conservadores. Na Europa, isso é feito com a maior tranquilidade. Eles entenderam que a ideia não é mexer na história do time, e sim criar novos capítulos", diz João Chueiri, gerente de marketing para futebol da Nike.
O Barcelona, da Espanha, o atual campeão do mundo, quando não joga com o tradicional azul e vermelho, entra em campo, e faz bonito, ou com sua camisa reserva rosa-salmão, ou com a 3, amarelo-ovo, ambas fluorescentes ainda por cima.
"Não existe regra. O tema, a cor, tudo pode mudar. O bom do uniforme 3 é ser sempre uma surpresa", teoriza Pedro Souza, gerente de futebol da Penalty. "É como um brinquedinho novo que chega a cada ano." Divirtam-se, torcedores.
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Postado por Jerry William no .: Mil Coisas em 4/23/2011 11:38:00 AM --
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