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Cone© [.: Mil Coisas] Piratas do Caribe Navegando em Aguas Misteriosas

Pirates of the Caribbean On Stranger Tides

Johnny Depp volta a encarnar o capitão Jack Sparrow no quarto Piratas do Caribe. Locações em Londres, uma estrela espanhola, belas sereias e imagens em 3D: eis os novos truques para manter o interesse do público.

Localizado a quarenta minutos de carro do centro de Londres, o estúdio de Pinewood — que ganhou notoriedade nos anos 60 como lugar das filmagens dos sucessos do agente 007 — converteu-se em uma Disneylândia particular de Johnny Depp no fim do ano passado.

Lá se produziu boa parte de Piratas do Caribe — Navegando em Aguas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides, Estados Unidos, 2011), o quarto desdobramento da franquia que, desde 2003, arrecadou 2,6 bilhões de dólares em bilheteria. Inspirado em um brinquedo de um parque da Disney, Piratas ilustra como o carisma de um único ator foi capaz de transformar em ouro um fiapo de ideia.

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E ele vem sendo bem recompensado por isso: para interpretar mais uma vez o capitão Jack Sparrow, Depp embolsou um cachê estimado entre 32 e 35 milhões de dólares. Mas seria injusto dizer que não se trata de um — vá lá — dinheirinho suado. Em Pinewood, o ator filmou tantas sequências de ação que cidades ceriográficas grandiosas tiveram de ser erguidas e demolidas em poucas semanas para dar lugar a outras.

Em visita ao set, VEJA acompanhou um encontro de Sparrow com um caricato rei George II (Richard Griffiths) em um cenário que emulava o Old Royal Naval College, palácio nas proximidades da capital inglesa que esteve entre as locações do Piratas 4 — o primeiro da série, aliás, com imagens em 3D. De repente, um duble de Depp surgiu nos bastidores, distribuindo panfletos de uma peça teatral obscura que estava fazendo em Londres.

Em seguida, um segundo clone de Jack Sparrow cumprimentou os presentes. E eis que, não se sabe se por coincidência ou lance de marketing calculado, o próprio Depp deu as caras, ainda com a fantasia meio estropiada pelos esforços da cena — na qual Sparrow (qual dos três?) quebra uma janela com uma cadeira e se joga dela.

"Estou me divertindo demais. Mas não faço ideia de como tudo isso vai se encaixar no final", declarou.

Em uma cena de fuga de Sparrow, uma dezena de carruagens e mais de 400 figurantes circulavam pela reprodução impecável de uma viela da Londres do século XVIII. Mesmo estando então grávida do conterrâneo Javier Bardem, a espanhola Penélope Cruz encarou tarefas físicas duras para viver Angelica, ex-amante de Sparrow e filha do maior inimigo deste, o pirata Barba Negra (Ian McShane).

Pirates of the Caribbean - On Stranger Tides

Ela e Depp fizeram cenas submersos em um tanque no qual a temperatura da água era tão alta que o estúdio mais parecia uma sauna. Embora tenham sido rodadas por último, as cenas na Inglaterra compõem o início do novo Piratas, em que Sparrow se nega a guiar seu rival de sempre, o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) — agora transformado em um corsário a serviço de Sua Majestade —, na busca pela Fonte da Juventude.

O anti-herói acaba aprisionado no navio de Barba Negra, que, com a ajuda da filha, persegue o mesmo objetivo. Do meio para o fim, a trama teve locações no Havaí, em Porto Rico e em Los Angeles. Mas, para atender à logística industrial, essas partes foram feitas nos meses anteriores às filmagens em Londres. Não se deve creditar só ao cronograma atordoante, porém, a confusão mental de Depp — tampouco ao seu propalado hábito de nunca assistir a seus próprios trabalhos.

O primeiro filme extraía seu charme da improbabilidade de se ver um ator tido como "complexo" defendendo um enredo tão tolinho — e jogou por terra a crença de que as aventuras de piratas eram uma cafonice fadada ao ocaso (de roldão, os executivos da Disney foram obrigados a engolir o visual andrógino do ator). No segundo e no terceiro Piratas, porém, os roteiros ficaram tão confusos que nem o astro nem o próprio diretor, Gore Verbinski, compreendiam mais os rumos da história.

Depp só topou participar do novo filme com a condição de influir mais; no roteiro. Verbinski foi trocado por Rob Marshall, do filme-musical Chicago. Limaram-se personagens desnecessários ou cujas tramas se haviam esgotado. E agora, em meio ao corre-corre, ao menos não se perde de vista o básico da história: a busca da fonte mítica. Como ensina a ciência do eterno retorno, porém, isso não basta para manter o interesse da pla­teia. "O sucesso determina que nunca mais poderemos fazer um Piratas tão simples quanto o primeiro. A cada fil­me, é preciso investir em mais surpresas e mais impacto visual", disse a VEJA o produtor Jerry Bruckheimer.

Em Águas Misteriosas até que é bem-sucedido na missão de se equilibrar entre o enxugamento no formato e a ne­cessidade de sacar novidades sem fim. Se não chega a ser mesmerizante como em Avatar, o uso dado ao 3D contribui para que as lutas em navios pareçam mais agitadas. E as sequências na Ingla­terra do século XVIII agregam certa cor histórica, mesmo que com razoável frouxidão nas datas.

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Exemplo: Barba Negra existiu de fato, mas, ao contrário do que se vê na fita, morreu anos antes de Henry Pelham (Roger Aliam) se tornar primeiro-ministro do rei George. A opção por filmar em Londres não decorreu só de razões criativas, mas também de considerações econômicas. "Contamos com um belo incentivo fiscal", revela Bruckheimer.

A substituição do par formado por Orlando Bloom e Keira Knightley nos três primeiros filmes obedeceu igualmente ao pragmatismo: não só a beleza, mas também os cachês, bem mais em conta que os daquelas duas estrelas, selaram a escolha de dois novatos, Sam Claflin e Astrid Bergès-Frisbey.

O inglês Claflin faz um missionário que só reza de peitão desnudo. A francesa Astrid dá vida a Syrena, uma das sereias bonitinhas mas monstruosas que renovam o menu fantástico da trama (e oferecem um contraponto aos zumbis pançudos do navio de Barba Negra).

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Astrid fica nervosa quando tem de falar inglês. "Peço desculpas, mas mal consigo pronunciar uma frase", afirma. Tudo bem: só o que ela precisa fazer no filme é exibir seu belo rosto — o sacolejar do rabo de peixe é criado no computador. Já Penélope Cruz, a outra novidade estrangeira no elenco, está à vontade.

Seu jeito de espanhola estourada deu liga com a canalhice do personagem de Depp. A gravidez — ela terminou as filmagens aos sete meses — exigiu certas adaptações. "Fiz só roupas com cintura elástica e cintos gigantes para disfarçar", diz a figurinista Penny Rose.

Texto Marcelo Marthe imagensmil coisas[4]



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Postado por Jerry William no .: Mil Coisas em 7/02/2011 04:27:00 PM

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