Em dias tórridos, é frequente nas clínicas veterinárias o entra e sai de cães apáticos, desorientados, com hipersalivação e respiração ofegante.
Texto revista Veja, imagens Mil Coisas
A hipertermia ocorre quando eles absorvem mais calor do que são capazes de perder. Em situações graves, nas quais a temperatura corporal se aproxima dos 42 graus, o quadro pode levar o animal à morte. "Ao contrário dos seres humanos, os cães não trocam calor pela pele, mas sim por meio da respiração e do coxim, aquela almofadinha da pata. Daí a importância de redobrar os cuidados no verão", explica a veterinária Keila Regina de Godoy, da PremieR pet.
O risco aumenta quando o cão é filhote, idoso, obeso ou de focinho curto, a exemplo de raças como boxer, buldogue, pug e lhasa apso. "Esses cães têm mais dificuldade era manter o equilíbrio térmico", diz o veterinário José Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária. Para minimizar os danos causados pelo calor intenso, especialistas consultados por VEJA sugerem a adoção das seguintes medidas:
Nunca deixe o cão dentro do carro
Nunca, jamais, deixe o seu animal de estimação dentro de um veículo estacionado. Segundo um estudo americano, em um dia típico de verão, a temperatura no interior do automóvel salta de 35,5 para 46 graus em apenas dez minutos, extremo que pode ser fatal para o cão. De acordo com o levantamento, deixar o vidro do carro aberto não resolve o problema do superaquecimento. Na estação quente, é importante transportar o animal em um carro bem ventilado. Bebedouros portáteis ajudam na tarefa de mantê-lo hidratado durante o percurso
Evite passeios em horários de sol forte
Atividades físicas e passeios devem ser evitados entre 10 e 16 horas. Se necessário, mude a rotina do cão e prefira locais com grama a asfalto. O piso quente, além de queimar a pata do animal, prejudica a troca de calor
Espalhe bebedouros pela casa
Ofereça agua a vontade e mantenha os recipientes sempre na sombra, Se perceber
que o líquido está acabando rápido demais, opte por um vasilhame maior. Em lojas especializadas já é possível encontrar desde bebedouros com filtragem até aqueles abastecidos automaticamente por galões de até 19 litros. Outra vantagem: por serem pesados, eles estão menos sujeitos a tombar "Muitos animais derrubam o pote com a pata para se deitar sobre a água e passam o dia com sede", alerta Keila
Coloque uma piscina no quintal
Comum em países como os Estados Unidos, mas ainda pouco difundidas no Brasil, as piscinas para cães são uma ótima alternativa para os dias quentes. Modelos de plástico rígido com capacidade para até 80 litros são vendidos no Brasil por cerca de 280 reais. Quem tem piscina em casa deve tomar precauções como dar banho no cão logo em seguida (para afastar o risco de alergias), evitar que ele ingira água com cloro, proteger o canal auditivo e instalar um suporte elevatório para facilitar a saída da água. "Cães que têm o costume de nadar quando os donos não estão por perto podem se afogar após tentativas frustradas de sair pela borda", explica o veterinário Leonardo Brandão, da Mena! Saúde Animal
Aumente a frequência de banhos e tosas
Se o animal estiver acostumado a tomar banho duas vezes por mês, aumente a frequência para quatro e, sempre que esse procedimento for feito em , casa, prefira água morna (quase fria) e xampus próprios: além de evitarem a agressão à pele, eles preservam sua oleosidade natural. Na hora da secagem - medida indispensável para evitara propagação de fungos e bactérias -, use o secador na temperatura média e a uma distância de 30 centímetros dos pelos. Sempre que a raça permitir, recorra à tosa. "A retirada de pelos na região do abdómen melhora o conforto térmico do animal quando ele se delta em um piso frio", diz o veterinário Thiago Corona, do Au Pet Store, em São Paulo
Passe filtro solar em áreas desprotegidas
O uso de filtros solares veterinários com fator de proteção de no mínimo 15 é recomendado por especialistas a cães de pelagem branca. Predominante em raças como pit bull, bull terrier e boxer, essa característica aumenta a predisposição do animal ao câncer de pele. "Por apresentar menos melanina, esse cão está mais suscetível à ação dos raios ultravioleta", explica o veterinário Carlos Eduardo Larsson Júnior, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária. Segundo ele, além de evitar que esses animais se exponham ao sol forte, é importante espalhar o protetor em áreas como focinho, abdômen, orelhas e contorno dos olhos
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Postado por Jerry William no .: Mil Coisas em 4/13/2011 11:32:00 AM --
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