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►C◄ A paixão se transformando em amor

A paixão se transformando em amor

Regis Mesquita - http://caminhonobre.com.br/

            Uma mulher contava com muita tristeza o que estava acontecendo em seu casamento. Dizia que antes ela enxergava o marido como um super homem e que agora percebe que ele é tão inseguro quanto ela. Ela via muitas qualidades nele e agora entende que o parceiro de sua vida é um homem comum.

            Ela descreveu com precisão um dos processos mais bonitos da vida a dois: a paixão acaba, para dar lugar ao amor.

            A natureza fez tudo tão belo que às vezes nos perdemos em sua simplicidade. O vínculo inicial entre dois namorados é frágil, para facilitar a continuidade deste "estar junto" é que a natureza criou a paixão. Ela ajuda a fortalecer os laços afetivos até que estes estejam fortes e não precisem mais da ilusão e da mobilização própria da paixão. Neste momento, se quisermos manter uma alta satisfação devemos permitir com que o amor flua de dentro de nós.

            A paixão tem, portanto, uma função: mobilizar o corpo para fortalecer um vínculo. Nesta mobilização a mente produz ilusões e fantasias. Um dia esta mobilização diminui e junto diminui a qualidade do vínculo de muitos casais.

            E o amor? Vou recorrer à natureza para explicar o amor. Os bebês despertam nas pessoas ótimos sentimentos. Uma mãe e um pai normal "morrem de amores" por eles. A única coisa que este bebê fez foi existir. Portanto, não amamos quem faz algo pela gente. Amamos quando nos permitimos cuidar, servir, amparar, se identificar e, principalmente, ser nós mesmos. Uma mãe, junto ao seu bebê, sente que pode ser ela mesma, que não está sendo julgada pelo filho e é aceita por ele. Este é um dos treinos que Deus nos oferece para entender o que é o amor e sua forma de fluir na vida das pessoas.

            Resumindo: o amor é um fluir (por isto é um verbo – amar), que surge quando servimos, amparamos, cuidamos, identificamo-nos e, principalmente, quando somos nós mesmos, sem máscaras, sem enganações, sem dissimulações.

            Depois do treino realizado em família, esta pessoa conhece alguém e se apaixona. A força da natureza age para gerar satisfação e mobilização. Aos poucos as pessoas começam a se conhecer e as máscaras devem cair. Este é o momento em que o amor pode e deve ser fortalecido. Agora é a verdade. É como se o comentário sobre o marido fosse assim: "ele também é inseguro, mais um motivo para eu o amparar e estar junto dele, para juntos vencermos os desafios da vida". Este é o "caldo" preferido para o surgimento e intensificação do amor.

            Existe uma regra para uma vida intensa e satisfatória: ofereça o que você desenvolveu de bom. Deixe fluir o que há de bom em você. Este mecanismo leva o ser humano a outro estado de consciência e a um nível muito mais elevado de vibração. Quanto mais barreiras internas (traumas, medos, condicionamentos, etc) são quebradas, mais fácil confiar em nós, mais fácil ofertar e mais livremente acontece este fluir.

            A mulher estava exatamente neste momento: aceitar o marido, aceitar a si e então poder oferecer o que há de mais nobre em si; e, assim, estar junto do companheiro em quem ela reconhece inúmeras outras qualidades.

            Uma dica: o fluir deve ser treinado no dia-a-dia. Aproveite as oportunidades cotidianas para oferecer o que há de mais nobre em si, independentemente se a outra pessoa merece ou não, se fará bom proveito ou não, se irá reconhecer ou não. Você estará treinando, melhorando sua vibração, ganhando experiência em ofertar e, aos poucos, irá atingindo estados mais elevados de consciência. Portanto, a resposta do outro não pode te impedir de treinar estas habilidades.  Esta experiência foi descrita por Jesus: "E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.  E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo.  E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto". Lucas 6:32-34

http://caminhonobre.com.br/2011/04/07/a-paixao-se-transformando-em-amor/

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Regis Mesquita
Campinas - SP 



 

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