O Segredo da Atitude
Por Robert J. Tamasy
“Você tem exatamente a atitude correta para lidar com esta situação.” “Você precisa fazer alguma coisa a respeito de sua atitude. Ela é horrível!” As duas afirmações são extremas. Mas realisticamente que diferença nossa atitude faz no desempenho das responsabilidades diárias? Se fomos devidamente treinados, possuímos habilidade e experiência necessárias e temos oportunidades, o sucesso não devia estar ao alcance de todos? Não necessariamente! Um pode obter sucesso e o outro fracassar. Onde reside a diferença? Ela se resume numa palavra: atitude.
O escritor Charles Swindoll afirmou: “Atitude é dez porcento aquilo que nos acontece e noventa porcento a forma como reagimos. ”Viktor Frankl, neurologista e psicólogo austríaco, que escreveu acerca da sobrevivência nos campos de concentração nazistas, atribuiu sua habilidade em permanecer vivo à “escolha que uma pessoa faz em determinadas circunstâncias”.
Médicos concordam que a atitude do paciente – mais que a qualidade dos serviços de saúde– pode ser fator decisivo para recuperação de graves cirurgias ou ao lidar com doenças graves. Atitude positiva e otimista é tão importante quanto a cirurgia ou a medicação. Há mais de quatro anos passei por uma cirurgia de coração aberto. Decidi que se sobrevivesse faria tudo o que fosse preciso, incluindo o árduo processo de reabilitação, para recuperar-me completamente. Até hoje aquela decisão tem sido muito importante para minha restauração e boa saúde.
Apliquemos atitude ao trabalho. Seja em novo emprego ou nova tarefa, começar com entusiasmo, determinado a aprender o que for preciso para dominar o processo, disposto a confrontar e vencer obstáculos, a possibilidade de êxito será elevada. Não significa que o trabalho será fácil e nem apresentará desafios. Mas otimismo e confiança definitivamente influenciarão o resultado.
Vejamos alguns princípios das Escrituras Sagradas que oferecem recursos para uma atitude adequada:
Valorize o positivo e não o negativo. Vivemos cercado por más notícias, em que o desencorajamento e desespero espreitam a cada esquina. Para combater isso precisamos nos concentrar naquilo que traz esperança. “...Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Busque sabedoria. Ás vezes as circunstâncias nos deixam perplexos, incapazes de determinar o que fazer ou o curso a seguir. Deus promete dar-nos direção. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5).
Descubra o plano perfeito mesmo na adversidade. Há dificuldades e calamidades que desafiam as explicações. Aqueles, porém, que confiam em Deus, têm a segurança de que Ele conhece os problemas e os usará para Seus divinos propósitos. “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito”
(Romanos 8.28).
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Você é alguém em quem predomina atitude positiva ou sempre esta à espera de algo negativo? Em outras palavras, você é do tipo “copo meio cheio” ou “copo meio vazio”?
2. Você ou alguém que trabalha com você mantém atitude otimista e positiva que contagia? Conhece quem sempre aparenta atitude negativa? Que impacto elas exercem nos demais?
3. Acha que o conceito de lidar com os desafios tendo uma atitude esperançosa e positiva, pode realmente fazer diferença?
4. Concorda que relacionamento com Deus pode ajudar a estabelecer e manter uma atitude positiva?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Jeremias 29.11; 33.3; Romanos 5.1-5; Efésios 3.20; Tiago 1.2-8; I João 4,4.
A Difícil Arte de Descansar e Esperar
Por Robert D. Foster
Ninguém gosta de esperar. O nível de irritação se eleva enquanto esperamos em filas de caixas, revistas de segurança em aeroportos ou encaramos o relógio enquanto pessoas entram e saem de consultórios médicos ou dentários. Este é um território onde o tempo parece parar. Ficamos frustrados quando nos achamos sentados nos maiores estacionamentos do mundo - as ruas e avenidas de nossas grandes cidades!
A cultura atual demanda gratificação imediata: “Eu quero agora!” A tecnologia nos estimula a ir cada vez mais rápido: e-mail, telefonia móvel, mensagens de texto, informação instantânea pela internet. A TV nos proporciona, via satélite, observar conflitos e desastres globais em primeira mão. Os mais pressionados pelo tempo são aqueles que não se sentem satisfeitos, a menos que estejam fazendo alguma coisa. Não apenas ser, mas sobretudo fazer! Isto descreve com exatidão minha condição anos atrás.
Foi quando meu seguro e sereno mundo ficou fora de controle. Minha esposa, Bev, não suportou mais conviver com a altitude da nossa pousada no Colorado, que ficava a 2 Km. Assim, nos mudamos para um ambiente mais propício ao sul da Califórnia, onde ela já residira por muitos anos. Para mim isso significou nova residência, clima diferente, deixar para trás um estilo de vida de 45 anos, encontrar novo lugar para servir a Deus, fazer novos amigos e, o mais difícil, determinar o que fazer no condado de Orange.
Eu me sentia à deriva, separado de tudo que me era confortável e familiar. Mas Deus estava usando aquele tempo para chamar minha atenção. Não houve nenhuma visão celestial, nem sonho em que Jesus falava comigo. Mas Deus realmente falou certa manhã através do Salmo 37.7. Parecia que Ele estava dizendo: “Bob, você precisa aprender a descansar e esperar." Foi uma importante lição, mesmo para um homem avançado em idade como eu.
Descansar diz respeito a fatos; esperar tem a ver com promessas. Descansar é o princípio fundamental da salvação de Deus por meio de Jesus Cristo. Eu descanso na obra consumada na Cruz – a morte expiatória de Jesus por meus pecados. “Está consumado”, Jesus disse. Eu não posso acrescentar nada a isso. Por isso é tão difícil compreender e aceitar o Evangelho. É mais fácil labutar que descansar. Não tem nada a ver com minhas obras, mas tudo a ver com Seu sangue derramado por mim e por você!
Esperar é tão difícil se não mais. Esperar pacientemente é extremamente difícil para empresários e profissionais determinados, de alto desempenho. Nós, seguidores de Cristo, devemos esperar pelo cumprimento de Suas promessas. Deus, segundo descobri ao longo dos anos, não faz nada nem cedo, nem tarde. Ele responde no tempo devido.
Precisamos esperar para que Deus revele Sua vontade. Ele tinha um plano e um propósito para cada etapa da minha jornada de vida, inclusive em Orange. Porém, precisei esperar para que Ele cumprisse os desejos do meu coração, como prometido no Salmo 37.4: “Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração.” Como alguém disse, “Grandes esperanças jamais são despertadas no coração humano para desapontá-lo”.
Assim, aqui estou eu, ainda aprendendo, mas também crendo: “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência...” (Salmos 37.7).
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Quando precisa esperar, você o faz com paciência, range os dentes com má vontade e padece com isso, ou se sente frustrado, prestes a explodir a qualquer momento?
2. Já viveu alguma experiência em que teve de esperar mais do que pensava? Talvez esteja num período de espera, ansioso para vê-lo chegar ao fim. Qual o efeito da espera em sua vida?
3. Se você crê que Deus é seu Pai, por que acha que Ele às vezes insiste em que esperemos por Suas respostas ao invés de atender-nos imediatamente?
4. Que comparação você faria com a forma como você age como pai, amigo, supervisor ou executivo? Há ocasiões em que você acha necessário que aqueles que confiam em você esperem?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Salmos 37.9,34; 46.10; Provérbios 20.22; Isaías 8.17; 40.31; Romanos 8.24-25.
Benefícios da Adversidade
Por Robert J. Tamasy
Como está sua empresa? E sua carreira? Talvez você esteja lutando, mas com incertezas quanto ao futuro. Mesmo que sua situação seja ótima, é provável que tenha enfrentado grandes desafios. A adversidade tem se tornado companheira de todo mundo, de uma maneira ou de outra. Jamais esquecerei o encontro com um jovem empresário que enfrentou preconceito racial de inúmeras formas. Gerald poderia ter-se tornado amargo e rancoroso. Mas escolheu responder de modo positivo, adotando o lema que repetia frequentemente:“Obrigado pela adversidade”. Enfrentar adversidades o ajudou a desenvolver um caráter sólido. Fê-lo também se lembrar da própria fraqueza e de sua inabilidade para controlar as circunstâncias. Isso o levou a um relacionamento profundo e transformador com Deus. Lidando com realidades difíceis ou com o sucesso, Gerald descobriu uma verdade simples:“Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação” (Filipenses 4.13).
No mundo empresarial e profissional estamos acostumados a confiar numa variedade de recursos: bancos, equipe, metas, planos estratégicos, experiência, perícia, finanças pessoais. Vencer
pelo próprio esforço nos envaidece. Mas por vezes nossos melhores esforços e recursos não são suficientes para vencer os obstáculos. A Bíblia oferece sugestões para encararmos a adversidade como amigo e não um inimigo:
Adversidade edifica a fé e encoraja a persistência. Assim como uma pessoa se exercita com pesos cada vez maiores para desenvolver força física, as dificuldades, no trabalho e na vida,
servem para nos fortalecer.“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1.2-4).
Adversidade fundamenta uma esperança confiável. Podemos ter esperança de crescimento nos negócios ou de melhora na economia, mas somos limitados para promover as mudanças que desejamos. Quando nossa esperança repousa na graça, amor e soberania de Deus, podemos experimentar paz e alegria.“Também nos gloriamos nas tribulações,porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança” (Romanos 5:3-5).
Adversidade nos lembra quem realmente está no controle. No mundo empresarial visível e pragmático podemos facilmente ignorar o envolvimento e interesse de Deus nos acontecimentos. A Bíblia nos assegura que Ele é soberano – está no controle – e vai estabelecer Seus planos divinos.“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” (Romanos 8.28).
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Com está sua vida ou seu trabalho neste momento? Tudo bem? Se não, que tipo de adversidades está enfrentando?
2. Lidar com sucesso parece fácil, mas como reagir quando enfrentamos adversidades sob a forma de real teste de caráter?
3. Como aconteceu com Gerald, já houve uma ocasião em que você pôde afirmar com sinceridade, “Obrigado pela adversidade”?
4. Você concorda que, sob a perspectiva correta, devemos encarar adversidade como amigo e não um inimigo? Em sua opinião, onde Deus Se encaixa nesta equação?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 16.9; 19.21; 27.21; Romanos 8.35-39; I Coríntios 1.4-7.
Mostrando Compaixão
Por Rick Warren
Na verdadeira comunhão, amizade ou relacionamento em que existe mútuo suporte, as pessoas experimentam compaixão. Comunhão é o espaço para a graça, onde erros não são constantemente lembrados, mas apagados e esquecidos. Comunhão acontece quando compaixão vai adiante da justiça.
Todos precisam de compaixão. Todos nós tropeçamos e caímos, necessitando de auxílio para retomar a jornada. Por isso, devemos estar dispostos a oferecer e receber compaixão uns aos outros.
Não é possível ter comunhão no ambiente de trabalho, numa organização comunitária ou na família sem perdão porque a amargura e o ressentimento sempre destroem a comunhão. Às vezes ferimo-nos uns aos outros intencionalmente; outras vezes sem intenção. Mas em ambos os casos é necessária muita compaixão e graça para gerar e manter comunhão.
A Bíblia apresenta esta sábia admoestação: “Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros” (Colossenses 3.13). A compaixão que Deus demonstra para conosco deveria servir como inspiração para demonstrarmos a mesma coisa para com outros, não importa sob que circunstâncias. Quando somos feridos por outra pessoa temos uma escolha a fazer:
. Usar nossas energias e emoções para retaliar ou para solucionar a questão. Não é possível fazer ambas as coisas. Muitos hesitam em mostrar compaixão por não entender a diferença entre confiar e perdoar. Perdoar significa desligar-se do passado. Confiar tem a ver com comportamento futuro. Perdão deve ser imediato, quer a pessoa o tenha pedido ou não. Confiança precisa ser ganha e reedificada ao longo do tempo.
. Confiança requer histórico. Se alguém nos fere Deus nos ordena perdoar instantaneamente para nosso próprio benefício e o da outra parte. Falta de perdão pode se transformar em câncer emocional, fonte letal de permanente amargura. Entretanto, não se espera que confiemos imediatamente na pessoa que nos feriu, nem que continuemos permitindo que ela nos ofenda. Elas precisam provar, ao longo do tempo, que mudaram antes de reconquistar nossa confiança.
Mas enquanto damos tempo para que ocorram mudanças positivas em suas vidas, o primeiro passo deve ser perdoar essas pessoas, independentemente da ação terapêutica que elas escolherem adotar. Considere esta visão tirada das Escrituras: “...Vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero” (II Coríntios 2:7).
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. O termo comunhão geralmente é usado em contexto religioso ou social. Você tem visto comunhão ser demonstrada no ambiente de trabalho?
2. Você já se encontrou em alguma situação em que foi difícil perdoar alguém? Talvez esteja vivendo algo assim. Por que é tão difícil perdoar a outra pessoa?
3. Em sua opinião, qual a diferença entre perdão e confiança? É possível perdoar alguém sem depositar total confiança nela, pelo menos até que ela prove ser digna de confiança?
4. Afirma-se que perdoar é um ato tanto em benefício próprio quanto do ofensor. Você acha que isso é verdade?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.26; 14.7; Mateus 6.12-15; 18.23-35; Marcos 11.22-25; Lucas 6.37.
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