30 de maio de 2011 • 08h24 • atualizado às 10h16
As máquinas foram ligadas às 8h15 desta segunda-feira em Itaquera
Foto: Fernando Borges/Terra
Os trabalhos finalmente começaram para a construção do sonhado estádio corintiano. Superadas as burocracias necessárias para a obtenção de todos os documentos necessários, a primeira retroescavadeira a trabalhar no terreno em Itaquera, na zona leste de São Paulo, foi ligada às 8h15 (de Brasília) desta segunda-feira, para realizar a terraplanagem do local. Antes, os funcionários da construtora Odebrecht realizaram uma preleção ao melhor estilo pré-jogo de futebol.
Antes de as obras terem início, o engenheiro responsável pela etapa de terraplanagem do estádio em Itaquera, Frederico Barbosa, reuniu todos os trabalhadores. Na conversa, com todos em roda, indicou por onde começar. Além disso, o responsável pediu para que todos tivessem cuidado e puxou uma oração.
A primeira etapa das obras será a limpeza do terreno, ainda com mato. A previsão é de que todo o processo de terraplanagem tenha duração de três meses. Nestes primeiros minutos de trabalho em Itaquera, trabalham cerca de 20 pessoas, além de sete veículos: duas escavadeiras, dois tratores de esteira e três caminhões basculantes.
O terreno tem 198 mil m², e a Odrebrecht prevê terminar esta etapa antes de outubro, quando começa o período de chuvas da capital paulista. Paralelamente à terraplanagem, os serviços de pré-moldagem já serão preparados.
"Começamos hoje um trabalho de sinalização e limpeza e topografia do terreno. Vamos preparar a área para as obras de fundação e estaqueamento", disse Barbosa.
Apesar de na semana passada postulantes fazerem fila para trabalhar na construção da futura casa corintiana, tanto Corinthians quanto Odebrecht informaram que, durante a terraplanagem, não haverá contratação de pessoal. Segundo o engenheiro Frederico Barbosa, devem trabalhar entre 1,5 mil e 2 mil pessoas simultaneamente no período de pico das obras.
A arena corintiana, que chegou a ser estimada em R$ 1 bilhão (valor negado posteiormente pelo presidente Andrés Sanchez), tem previsão de ser entregue em dezembro de 2013 e estar pronta apenas para a Copa do Mundo de 2014 - e não para a Copa das Confederações de 2013. A cidade de São Paulo recentemente foi excluída do quadro de sedes do evento teste para o Mundial.
Sanchez chegou a afirmar que o projeto do estádio corintiano previa capacidade para cerca de 40 mil pessoas - e não 65 mil, como exige a Fifa para um postulante à inauguração da Copa do Mundo. Contudo, a Odrebecht informou que todo o trabalho de fundação está sendo feito para uma arena que suporte 65 mil - mesmo que, futuramente, o local não suporte tal capacidade.
- Terra
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