Jack London - A Lei da Vida:
O velho Koskoosh ouvia ansioso. Enfraquecida a visão, aguçara-se o sentido da audição e o menor ruído penetrava a luminosa inteligência oculta sob a testa encanecida, já desiludida das coisas do mundo...
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Jack London - Caninos Brancos:Nas gélidas terras do Canadá , onde o silêncio e o inerte dominam a vida dos seres vivos, tên-se a impreensão que tudo esta terrívelmente imóvel.Porem por trás dessa aparente calma quase que celestial, uma guerra é travada em silêncio,uma guerra pela sobrevivência, contínua e renhida, onde os mais fortes devoram e se alimentam dos mais fracos.
É nesse cenário que kitche, uma loba domesticada por índios, que vive entre lobos selvagens tem suas crias.Dentre a prole um pequeno lobinho se destaca entre os demais.Ele é o mais curioso, o mais esperto e o mais forte entre seus irmãos,qualidades essas que muitas vezes o fez sofrer duros castigos dados pela natureza impiedosa e cruel.Tais golpes o fez crescer e se desenvolver apto a encarar os perigos, as ciladas e os desafios do dia a dia, num mundo seletivo e inóspido...
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Era noite de Natal e por isso, fazendo questão de festejar a data sagrada, Mamelute Kid estava preparando um punch "dobrado", com whisky e gim. Jim Belden, que, por causa dessa noite, viera de seu clã, onde há dois meses só comia carne de rena, acompanhava seus movimentos com olhar extático. Como bebida, só tivera durante esse tempo açúcar diluído e fermentado. Imagine-se, pois, com que ansiedade esperava o punch...
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Inspirado pelo relato verídico de um ex-detento da penitenciária de San Quentin, nos Estados Unidos, Jack London escreveu este livro que é um dos seus mais intrigantes e envolventes romances.
No começo do século XX, saíram contrabandeados da penitenciária de San Quentin, nos Estados Unidos, manuscritos de um ex-detento que permaneceu na solitária por oito anos até ser enforcado. Este seria um fato comum, não fosse o incrível conteúdo dos relatos, que foram produzidos de maneira inusitada - após o prisioneiro submeter-se à auto-hipnose e entrar em estado alterado de consciência, por meio do qual era capaz de vivenciar experiências de vidas passadas....
No começo do século XX, saíram contrabandeados da penitenciária de San Quentin, nos Estados Unidos, manuscritos de um ex-detento que permaneceu na solitária por oito anos até ser enforcado. Este seria um fato comum, não fosse o incrível conteúdo dos relatos, que foram produzidos de maneira inusitada - após o prisioneiro submeter-se à auto-hipnose e entrar em estado alterado de consciência, por meio do qual era capaz de vivenciar experiências de vidas passadas....
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"O Apelo da Selva" é a narrativa da vida de um cão que retrata, na verdade, a luta do Homem. Buck reinava sobre seus parentes animais e enfrentava o frio brutal e ainda mais brutais eram os homens, duros, que, literalmente, lhe batiam e chicoteavam, sua vida é extremamente triste e incomodativa.
Triste era também a vida dos outros cães ao seu redor, que preenchiam as vagas do trenó. Caurly, Dave, Spitz são seus companheiros de viagem, o primeiro nunca tem uma boa hipótese, o segundo é insuportável e indomável e o último foi forçado a ser selvagem.
Apesar dos trabalhos de Buck serem longos e duros, o personagem é um herói e guarda a nobreza de espírito, apesar de seus instintos serem primitivos.
A história de London não é feliz, mas é bela, poderosa e sombria, se aproximando infinitamente do real.
Triste era também a vida dos outros cães ao seu redor, que preenchiam as vagas do trenó. Caurly, Dave, Spitz são seus companheiros de viagem, o primeiro nunca tem uma boa hipótese, o segundo é insuportável e indomável e o último foi forçado a ser selvagem.
Apesar dos trabalhos de Buck serem longos e duros, o personagem é um herói e guarda a nobreza de espírito, apesar de seus instintos serem primitivos.
A história de London não é feliz, mas é bela, poderosa e sombria, se aproximando infinitamente do real.
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O dia tinha já rompido frio e cinzento, extremamente frio e cinzento, quando o homem deixou o trilho principal do Yukon e subiu pela alta margem de terra, onde um trilho muito leve, pouco usado, se dirigia para Leste por entre uma floresta de grossos abetos. A margem era íngreme e ele parou para tomar fôlego, olhando o relógio para justificar aquela paragem perante si próprio. Não havia sol, nem vestígios dele, embora não houvesse uma só nuvem no céu. Estava um dia claro, e contudo parecia haver um manto intangível cobrindo todas as coisas, uma sutil melancolia que tornava o dia escuro e que se devia à ausência do sol no céu. Este fato não preocupava o homem. Já estava habituado à falta do sol. Já não o via há alguns dias e sabia que mais alguns se passariam antes que a alegre esfera, a cumprir o seu percurso ao Sul, espreitasse apenas acima do horizonte para logo desaparecer da vista.
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Postado por M. Loureiro no Livros ** Loureiro em 9/24/2011 07:09:00 PM --
Boa leitura
Abraços.
M. Loureiro
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