05-03-2012
POR QUE DEUS PERMITE TANTAS COISAS ERRADAS, PRINCIPALMENTE ASSASSINATOS E TRAGÉDIAS? - Temos muitas outras perguntas no mesmo diapasão. Por que ele criou o homem? Por que Ele consentiu que anjos se rebelassem? Por que Ele permitiu que o diabo enganasse Adão e Eva? Por que Ele colocou o homem num planeta tão pequeno, em comparação com a grandeza do Universo? Por que Ele permite que pessoas tão ruins vivam tanto tempo [alguns só morrem depois dos 80 anos]? Por que Ele criou o Universo? Por que Ele permite tantas tragédias (vulcões, terremotos, acidentes, doenças, incêndios, guerras)? Por que Ele não proíbe o homem de pecar?
Somos pequenos demais para compreendermos os grandes mistérios do nosso Deus soberano e Todo Poderoso. Algumas dessas perguntas poderiam até ser respondidas à luz da revelação bíblica. Mas neste momento quero ressaltar a vontade soberana de Deus. Ele fez e faz como lhe apraz.
"Não pretendo, Senhor, penetrar em tuas profundezas, pois de maneira alguma posso comparar meu intelecto com o teu; mas desejo compreender, até certo ponto, tua verdade, que meu coração aceita e ama. Pois não busco compreender para que possa crer, mas creio para que possa compreender" (Anselmo, Arcebispo de Cantuária a partir de 1093).
A palavra do apóstolo Paulo é pertinente: "Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido" (1 Co 13.12).
OS PECADOS PASSAM DE PAI PARA FILHO? - Cada um deve se arrepender de seus pecados. O filho não responde pelos pecados do pai. Do contrário ninguém iria para o inferno. Todos os vivos fariam uma oração de arrependimento por seus antepassados, desde Adão e Eva, e todos seriam salvos. Que bom! Mas não é isso o que ensina o Cristianismo. Seria um convite a uma vida desregrada. Até Satanás e seus anjos seriam salvos. Você deve conhecer vários casos em que os filhos caíram nos mesmos pecados e vícios dos pais; mas deve conhecer também vários casos em que isso não ocorreu. O contrário também pode ocorrer: pais bons, sem vícios, tiveram filhos problemáticos. O assunto mereceria reflexão bem mais aprofundada.
"A alma que pecar, essa morrerá; O filho não levará a maldade do pai...; Mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados..." (Ezequiel 18.20-21).
"Quem nEle crê, não será julgado; quem não crê, já está condenado" (Jo 3.18).
POR QUE JESUS MORREU PELOS PECADORES? - Deus estabeleceu m plano de salvação para os homens, conforme Jo 3.16 e Rm 3.23. Todos pecamos, Não podíamos pagar nossos pecados. Deus fez isso por nós. Um pecador não tinha como pagar por outro pecador. Ele, o Filho de Deus, o Deus que se fez homem (João 1.1,2,14) deu sua vida, "para que todo aquele que nele crê, não pereça [não seja condenado ao inferno], mas tenha a vida eterna [more no céu]. No Antigo Testamento, havia o sacrifício de animais, um ritual religioso; um cordeiro era sacrificado com o intuito de apagar os pecados. Mas esse sacrifício era repetido; por isso não era perfeito nem eterno. Jesus se apresentou como o Cordeiro de Deus. O Seu sacrifício foi eficaz e de uma vez por todas. "O Seu sangue nos lava e purifica de todo o pecado". Sugiro que você acesse os vídeos abaixo informados, como título "CRISTO, NOSSA PÁSCOA":
COMO PODEMOS COMPREENDER QUE DEUS, BONDOSO E MISERICORDIOSO, MANDE UMA PESSOA PARA O INFERNO? - Para que a justiça divina se estabeleça. Os bons e obedientes a Deus vão para o céu; os maus e desobedientes, para o inferno. A escolha é do homem; não é de Deus. Se todos fossem para o céu, onde estaria a justiça? Vejam o que afirmou o Senhor Jesus:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome: e em teu nome não expulsamos demônios? Em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mt 7.22-23).
"Então [o Rei] dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25.41).
DEVEMOS PEDIR A DEUS OU EXIGIR DELE? - O Apóstolo Paulo confessa que "orou três vezes ao Senhor" para que o livrasse de um espinho na carne. Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu: "A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Reconhecendo a vontade soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho. E declara: "Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas", pelo que "sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte" (2 Co 12.7-10). A orientação para esses casos, em alguns púlpitos, é a seguinte: "Exija de Deus seus direitos". Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó e muitos outros desconheciam esse caminho "legal" para exigir direitos assegurados.
Com relação à substituição do "pedir" pelo "exigir", como querem alguns, vejam o seguinte. Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede. É esse o verbo usado em João 14.13 – "E tudo quanto pedirdes em meu nome..." – e 14.14 – "Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei". "Pedir", do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. "Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus NUNCA usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai", por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14.16; 17.9,15, 20 – Fonte: Dic. VINE).
Há muita gente confundindo alhos com bugalhos. O que vemos são pessoas declarando que não pedem nada a Deus, mas exigem seus direitos. De Gênesis a Apocalipse não há um único registro que aprove tal atitude.
Os que fazem parte desse grupo de "exigentes" são ensinados a não dizer "se o Senhor quiser". Não reconhecem que Deus, em razão de sua absoluta e inquestionável vontade, poderá NEGAR o seu pedido. Confiam cegamente no ensino do outro evangelho. Essas ovelhas nanicas precisam ler a Bíblia. Vejam:
Jesus, no Getsêmani: "Pai, SE QUERES, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lc 22.42). Os exigentes dizem: "Todavia, seja como eu decreto e exijo, e não como tu queres".
"Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece" (Rm 9.15,16).
Paulo escreveu: "Mas, em breve, irei ter convosco, SE O SENHOR QUISER, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude" (1 Co 4.19). As ovelhas do outro evangelho diriam: "A minha viagem já está decretada. Exijo de Deus que se cumpra segundo a minha palavra'.
"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: "SE O SENHOR QUISER, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, "vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna" (Tg 4.14-16). É muito atrevimento de um pobre e miserável pecador exigir alguma coisa do Senhor.
Pôncio Corrêa
"Vede entre as nações,e olhai,e maravilhai-vos,e admirai-vos;porque realizo,em vossos dias,uma obra,que vós não crereis,quando vos for contada."HABACUQUE 1:5
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