Caiu a última gota de orvalho.
A planta viva foi arrancada do meu corpo
E lançada no leito da terra.
Sou fruto das raizes..
Calou-se o último grito na garganta.
Emudecendo as dores pungentes.
Lábios trêmulos, envelhecidos
Fecharam-se lentamente
A porta do meu coração.
Fios de ilusões perderam-se pela estrada,
Pedaços de sonhos velhos se despediram em vão.
Desaparecendo com a poeira amarela da solidão.
Gotas de fel espalharam pelo céu da minha boca.
E qualquer céu é tristeza e castigo.
Não há música para meus ouvidos
Desconheço a doçura dos seios das flores.
Meus mortos ! Aqui estou.
Só a morte compreende
A alma de pranto oceânico.
O corpo abraçado no próprio corpo.
Agarrado ás paredes do meu universo..
Meus mortos!
Não verás meus dias cinzentos,
Não ouvirás meus soluços cortando minha alma
Em desespero vos clamando..
POR QUE FOSTES??
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