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Re: [Mar de Poesias] A Reciprocidade - Jorge Jacinto

Obrigada, um bom final de semana para todos vcs.

Belo texto, " Amigo é aquele que consente o meu' não', e eu o dele" profundo...
abraçoss iluminados..

Em 20 de abril de 2012 10:35, jalmagalhaes <jalmagalhaes@bol.com.br> escreveu:
E muitas vezes nos deixamos embrenhar numa simbiose, dificil de sair...



Em 20/04/2012 10:25, Jorge Jacinto da Silva Junior < jorge.jacinto@gmail.com > escreveu:

Bom dia,

Desejo uma ótima sexta-feira e um lindo final de semana!
Um mais que carinhoso abraço,
Jorge.

PENSAMENTO: Camila Custodio

"Amor que é amor, existe na reciprocidade de sentimentos e na convicção.
É uma balança justa: precisa haver equilíbrio, verdade, maturidade".

PARA REFLETIR: Importância da Reciprocidade

Importância da Reciprocidade

"As relações que se fazem através do binômio favor-gratidão, em geral, são de muito conflito porque se estabelecem através do jogo da renúncia".

Não sei se o mundo tem jeito. Nós temos. Quando ajudamos alguém e esperamos algo em troca, ainda que seja gratidão, não estamos sendo bons, mas espertos. A bondade, a proteção e a ajuda têm sido usadas como instrumento de control e sobre o coração das pessoas. E, quando, apesar de tudo o que fizemos pelo outro, ele, no exercício de sua liberdade, nos dá um "não", nós o chamamos de ingrato e nos sentimos injustiçados.


Existe uma grande diferença entre amor e favor. No amor, temos grande alegria em fazer algo por alguém e somos pagos no próprio ato de fazer. No favor, tudo o que fazemos é contabilizado e futuramente cobrado. Chamamos de ingrata a pessoa a quem prestamos um favor e na hora de pagar ela não o fez. Mesmo porque nada foi combinado com ela. Ingrato é aquele que não se vendeu aos nossos favores. As relações que se fazem através do binômio favor-gratidão, em geral, são pesadas e de muito conflito porque elas se estabelecem através do jogo da renúncia.

Ensinaram-nos que, para o amor, é essencial renunciar. Que devemos abrir mão de nossa individualidade, dos nossos gostos, do nosso tempo, dos nossos sagrados, do nosso crescimento etc. Tudo por amor a alguém. Com o passar do tempo, todo esse sacrifício amoroso vira uma cruel cobrança no sentido de que o outro nunca nos contrarie e permaneça, através do agradecimento, escravizado a nossos desejos. Daí a importância do "sim" e do "não" em nossos relacionamentos.

Amigo é aquele que consente o meu "não" e eu o dele. Do contrário, é escravidão. A bondade só faz parte do amor se for absolutamente verdadeira. Usada para dominar alguém, é crueldade. Talvez esse seja o motivo para tantos problemas familiares. Casais que se acusam mutuamente da falta de reconhecimento de um pelo o que o outro fez. Mães e pais que se sentem injustiçados quando os filhos não atendem às suas expectativas e não "pagam" com o sucesso e bom desempenho o que foi feito para eles. É uma cadeia interminável de cobrança e de culpa que traz enormes desgastes num relacionamento.

A palavra sacrifício é muito interessante. Vem do latim e significa "tornar-se sagra do para o outro". Quando, porém, somos excessivamente bondosos para os outros eles respondem a isso com culpa. Nenhum filho, nenhum marido, nenhuma mãe, em sã consciência quer o próprio prazer à custa do sofrimento do outro. A reciprocidade nas relações é importante. Todo relacionamento é uma troca, mas tem de ser combinada. O que não é adequado sou eu fazer pelo outro, sem acertar e posteriormente cobrar. As relações se tornam exploração. Vivemos com a sensação de injustiçados, não reconhecidos.

(...)

A esperteza, o oportunismo, o se dar por amor e cobrar depois é a forma que aprendemos. Pessoas livres, autônomas, verdadeiramente amorosas se relacionam com o máximo de clareza. Comprar o possível amor do outro, através da renúncia, da bondade, do favor, do sacrifício, na esperança de ter o outro, é abrir um caminho complicado de sofrimento. Talvez isso explique a nossa grande dificuldade de dizer não à nossa compulsiva nec essidade de agradar sempre, de "puxar o saco", de pensar mais no outro do que em nós mesmos. Se você espera resposta para sua bondade, é melhor não tê-la.




Fonte:
texto escrito por Antônio Roberto Soares, publicado no site www.vadiando.com.
O autor é deputado federal pelo Partido Verde de Minas Gerais e consultor comportamental. Antônio Roberto cursou Direito na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Administração de Empresas na FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura) e vários cursos na área de Psicologia Organizacional e do Comportamento.
Mais artigos no site do consultor: www2.camara.gov.br/antonioroberto.



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Jorge Jacinto da Silva Junior
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