Sob O Entardecer dos Relógios dos lençóis o sol se espreguiça quis ver, não cidades tão caretas para corpos de verdade músculo e gargalhada ouvi, nadis janelas nunca verão nossas lágrimas que a rua se vá volto daqui a pouco com o café você veio com um daqueles raios agarrado à coxa esquerda quase vi era quase sem bom dia? me dispus em mil-e-uma-noites piteira na mão e uma verve inesquecível para formigas que rondam a cama prancha solta no ar de outono toda base de nosso papel trabalho nosso livre de fracasso me despi no inverno plexo aberto um caviloso arco me apontava um raio pelo cigarro incêndio por dentro de tuas coxas acendo você se volta toda fumaça turva sob a luz do sol coberto ela enorme quase foi, não agora espera o cano esfriar entre os pelos que a rua se vá no estrado o terceiro dedo do pé no parapeito o estrago de cada borda que nos obriga no espasmo bela maneira de se distrair com a tarde que massageia os cílios e faz de nus novos nós quase vi era quase foda boa? me esfacelaria na madrugada das mil pétalas copo entalado na garganta carrega memorável cano de mirar intrigas elas se instalaram no teto papéis cobriram o fogo que lambia teu umbigo me obrigo raiz de teus cabelos uma violeta violenta me aproximava da raiz um esponjoso catarro passe para novo estalo mira de tuas coxas apago você me dá força que a rua se vá para longe bem longe de nossos passos (Tamara Costa/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com/ |
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Universo da poesia" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para universodapoesia@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para universodapoesia+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/universodapoesia?hl=pt-BR.
0 comentários:
Postar um comentário