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Enc: 'Construções Descontruídas' (máh luporini/ giovana falarara) — comentários



De: Paulo Ortiz <paulo_sposati@yahoo.com.br>
Assunto: Re: 'Construções Descontruídas' (máh luporini/ giovana falarara) — comentários
Para: oficina-do-willer-sesc-2012@googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 16 de Julho de 2012, 13:33


Duas parceiras com quem tive prazer de dividir momentos maravilhosos
— o achei, no geral, muito bonito, mas destaco apenas o que adorei:


"No desiquilíbrio da aurora retrato o mistério do teu canto
no qual aves florescem em minhas entranhas"
(começo forte)

"por onde meus olhos escorrem em agonia profunda 
inundada de relógios parados"
(uma das cousas mais lindas que li)

"flutua pelo ar de mercúrio com a boca cheia de formigas
nas camadas dos ossos coloniais
banhados em água pesada que cheira a ferro"
(não vi nada parecido até agora)

"Cruzando as lombadas cegas da paisagem crua
a Lua conspira calada, maldizendo as lagartas
"
(força de fazer vislumbrar)

"Na travessa cálida do teu corpo"
(final singeo, bonito demais)



Aquele abraço,
Paulo
http://poenocine.blogspot.com/


--- Em seg, 16/7/12, MAH <mairaluporini@gmail.com> escreveu:

De: MAH <mairaluporini@gmail.com>
Assunto: 'Construções Descontruídas' ( máh luporini/ giovana falarara)
Para: oficina-do-willer-sesc-2012@googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 16 de Julho de 2012, 12:32

"Construções Descontruídas" 

No desiquilíbrio da aurora retrato o mistério do teu canto
no qual aves florescem em minhas entranhas
Harmonia do aquário matinal
por onde meus olhos escorrem em agonia profunda 
inundada de relógios parados
Realidade inerte do crânio esfumaçado
flutua pelo ar de mercúrio com a boca cheia de formigas
nas camadas dos ossos coloniais
banhados em água pesada que cheira a ferro
Na cabeceira da noite
dormi pensando se veria a névoa sair dos olhos tristes de Ísis
Iludo Vênus na ponte solar
Com arcos flutuantes de fogo verde, 
cuspindo saliva dourada em sua pele cósmica
Cruzando as lombadas cegas da paisagem crua
a Lua conspira calada, maldizendo as lagartas
nos poros pesados de utopia
Somos a luz da noite fumando agonia
Na travessa cálida do teu corpo 

(Máh Luporini/ Giovana Falarara)
 

--
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