Pânico Entre Galinhas
O espaço livre convida para a dança ministro das caixas de fósforo por uma cabeça cujo risco é o da folha amortalhada dança dos querubins negros descida doce da indecência cobras gemem aos meus ouvidos a floresta da pele treme por pouco não sou um espelho refletindo os raios da tua língua quando a margem se levanta o peso de uma manada nas tuas coxas agulhas delicadas como vinho penetram minhas vielas e becos é o espaço em que a mordaça grita blasfêmias perfeitas mil quilotons batendo palmas e uma plateia de zumbis da sacada do coração-caverna uma marcha imperial de braguilhas rumo à fonte fria das pupilas que se perdem de repente.
(David Guimarães/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com/ |
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