Não Cabe Mais Nada
A deficiência dos meus olhos são a beleza Do teu corpo blindado de jasmim E ele se ergue de repente da cama desfeita Pelos cruéis cílios do desespero A naufragar nos lábios de cetim Poeira por dentro do túnel das pupilas desgovernadas No alaranjado dos ossos Nascem os piratas Recriamos o amor na travessa de Vênus Lança em mão e um disparo na cabeça Enquanto Celan caminha na ampola da tua sombra Não se esqueça do que menos importa Apenas isso conta Conversa alheia no sapato matinal Rasgue comigo os caminhos como frágeis ombros Que importa onde estejam nossos pés? Na Dom Pedro I Mal o escombro dos olhos aponta O ônibus capota os sonhos na margem esfumaçada Faltam exatos dezoito minutos Para que algo aconteça e mude tudo de vez
(Máh Luporini/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com.br |
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