Meus lábios já não balbuciam as mesmas frases
O menino que acalentei já homem feito
Descobriu novas sentenças
Admira-me que tu não vejas que o mundo é mudado
Não mais se compadece de teus gemidos,
Outras canções te pede, outras rimas deseja ouvir de ti
As sortes que o destino lançou sobre mim se desenharam [em palavras gastas,
Pois eis que lanço sobre mim mesmo novos sortilégios:
"Que eu faça canções, que arranque sorrisos, que por onde andar rebentem flores,que a alegria que os jovens extravasam, seja das sementes que derramarei ao passar."
Que da esperança que eu sabia perdida, renasça em luzes radiantes e transborde encanto, e seja o milagre da vida jubiloso. a tua guarida nos dias inférteis.
Por onde nossos passos imprimirem sua marca que nasçam brotos luminosos que bênçãos de enlevo e graça sejam os sortilégios de minha boca a transbordar, e em arroubos sublimes de poesia possa te ofertar nada senão amor a cada dia
Que meus delírios poéticos estejam como plumas onde repousas tua cabeça e tragam bons sonhos, a todos os viventes que escutam essa canção eu rogo…
Que o amor possa ser a poção verdadeira que traga magia que preencha suas almas todo dia, e sem trégua te conduza ao inicio que em cada alvorada se oculta.
Ao jovem, ao maduro, a todo vivente, o último sortilégio: "que possam descobrir o sentido da vida, que nos traz e nos perde nesse mundo, que façam dessa incansável busca sua proveitosa esperança da descoberta final".
J. Sollo
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