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Re: [Mar de Poesias] VENENO

´E isso minha bela, conseguiste captar perfeitamente a idéia esse poema, uma pequena metáfora que usei para descrever o nosso encontro, nossa
 "epifania" pessoal diante o encontro com o conhecimento, falava da descoberta da sabedoria que uma vez revelada a nós.... é um veneno que uma vez nos pega não nos deixa jamais voltar à estrada comum.
Você é muito sagaz  Jalzinha, vai fundo no sentido por trás das rimas, não é a toa que sou teu amigo rsrsrs. SALUT! pra você poetisa
 
 
 
 
-------Mensagem original-------
 
Data: 09/21/12 14:28:14
Assunto: Re: [Mar de Poesias] VENENO
 
E talvez com a liberdade, se possa ver a verdade. A verdade, mesmo contrária aos nossos desejos, é a melhor resposta, é o melhor caminho. É o que nos abre as portas do inexplorado, nos lança para um futuro real. E talvez, nesse futuro esteja o que foi tão esperado.


Lindo, J., bem digno de você!
 
Parabéns!!!

 

 

 
         
A procura da sabedoria nos faz abandonar velhas formas e a despir velhos uniformes... tudo é válido quando se deseja de fato crescer J. Sollo
 

                     VENENO

Ninguém beberá do cálice que me apraz
Desse mortal veneno que corre agora por minhas veias
e consome e fenece tudo, sem conhecer antidoto ou bálsamo

Nem sempre tudo foi assim, houve o tempo de quimeras, tempo que construí castelos, na torre mais alta te encerrei e te resgatei.

Morte cruel aguarda os que contudo mantém os olhos abertos e respira o hálito quente; é morto mas não se foi, e vive não sei de "quê".

E mais e mais taças vazias sobre a mesa do destino e cuja o final não se divisa, pois mata e finge brincar, te arrasta e acaricia. Lentamente transmuta tudo que foi belo, na sequidão abrasadora do deserto. 

Por entre as pupilas verdes se esvai o último fulgor, liberdade afinal! Ao deixar meu templo vazio, a inerte figura posso voltar os olhos para ti, sem mágoas, enfim liberto da Cripta, minha mente pode vagar pelo espaço infinito,se unir a estrela mais bela.

E beberei e me fartarei dessa luz, que não amei antes pois era mistério para mim, mas agora que te conheço, seguir-te-ei aonde fores, pois m eu destino já é infinitamente cativo do teu.

J. Sollo
 
(comentários, por favor no blog)
       
 

 

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