É inútil fechar os olhos
Quando há um espinho cravado na consciência.
Em tudo, o medo.
Na palavra
No silêncio
Na multidão
Na esperança paralisando o sonho.
Medo..
Pelos filhos disperso
Pelo teu cerne sem memória
Pelos sapatos molhados
Pela camisa rota, sem o amparo do teus ombros.
O medo que devora tua paz.
Da porta aberta devolvendo teus vazios.
O medo..
Que abriga o grito de tantos
Quando desce a noite
Com tua mordaça definitiva
Este mesmo medo que obriga
Romper a rota de fuga.
É a voz humana
Que replanta uma semente
Lapida uma pedra
E uma criança..
Com olhos de amanhecer
De orvalho ..
De primavera..
JANE.
janefreitas.blogspot.com SENTIMENTALIDADES
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