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Re: [Mar de Poesias] Me inspirei

Puxa elogio vindo de vocês duas para mim é ouro puro, acho vocês "O próprio coração na ponta da pena" obrigado pelas palavras e a gente segue assim um dia canto, outro dia lágrimas, é assim a alma do poeta. bjs pras duas.
 
Sollo

Em 14 de novembro de 2012 10:52, jalmagalhaes <jalmagalhaes@bol.com.br> escreveu:
Nossa J., me emocionei. Que linda essa alma que te inspira assim. Até mesmo a dor te faz melhor.
Você é pura arte, até quando pensa não ser.
Parabéns, mais uma vez...
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Em 13/11/2012 01:20,  sollothesadman@gmail.com < sollothesadman@gmail.com >  escreveu:

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O AVESSO DE MIM




É o avesso da poesia, pois que te cantava noite e dia
sem pensar em rimas, sem pensar em métrica
A gênese da arte nascia em mim, mas não sabia
De todos os teus encantos.. Ah! Esses sim como o sol
lindamente brilhavam e enchiam meu colo de ternura


Como um maravilhoso duo para piano a quatro mãos
Eu te descrevia e você se metamorfoseava sob tal visão
Meus lúdicos momentos de principiante, eram pra ti a mais
bela das canções.
E te seguia como um ébrio, pois já não sabia para onde ir



De teu nome a lembrança louca, do que era ou não possivel
tudo em ti se misturava e perdia-se dentro de mim
Meus olhos inebriados por tuas cores não percebiam
o ledo engano de esperar o que da vida, senão brevidade....


Nada eterno, tudo efemero, palavras das quais se vale o poeta
Mas no entanto era a tradução de mim, que dor! que vazio!
A longa espera dos meus dias se tornaram fermento do menestrel
E a cada passo em versos brancos, não perdia nem a arte nem a pena


O  avesso da poesia que a cada dia em mim se adivinha, o sim e o não
Contudo é belo, pois se rima sem arte, mas com verdade do coração
Que te diria? São batidas desse peito que dão o tom e o compasso
Retalhos  d' alma   ferida , dores sem bálsamo  ,  que derramo em tuas mãos.


J. Sollo








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