PAUSAS INFINITAS
Em minha mente os sons de nossa canção de silêncio revela-se a mais bela todas as melodias
Compostas pelas batidas do meu coração...
Não tenho nada a dizer...
Meu folego no teu ritmo embala nossos momentos infinitamente utópico
Em pausas que reluzem mais que o sol em noites quentes e suaves as margens do Parnaíba.
Te dou a sonata que recria os sustenidos e bemóis de nosso prazer...
Não há final na melodia dos nossos corpos, tal qual a poesia de nosso desejo que vai e volta
Nas ondas de um mar virtual...
Despida de pudores, acariciada por versos simples, que me tocam e me fazem mulher
Na certeza dos sentidos nupciais que estão para além dos limites físico da ciência, transpassando a filosofia clássica de Platão.
Um torpor perdido no mistério de um sentimento insano, mas verdadeiro.
Allegros e Adágios que consomem o tempo de espera que aproxima-se do fim
Cinquenta e três dias que separa e aproxima os rios do Mar...
Gheysa Moura
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Gheysa Moura
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