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[DC] A Tapioca é a cara do Brasil

A Tapioca é a cara do Brasil
Tapioca salgada
Getty Images - Tapioca salgada
Um prato de origem tupi-guarani, mais consumido no Nordeste brasileiro, se popularizou, caiu no gosto da galera de outras capitais e, depois de décadas de sucesso, é tema de música e considerado patrimônio cultural. Em forma de doces ou com recheios variados, por sua versatilidade e mistura, a tapioca é a cara do Brasil.

No café da manhã, na hora do lanche, no calor, no frio, não importa. A tapioca ou beiju, como é conhecida em algumas regiões, é uma das delícias mais consumidas da cozinha brasileira.

A origem
A tapioca é feita com a fécula extraída da mandioca, conhecida também como polvilho ou polvilho doce. Os índios tupis-guaranis já utilizavam a raiz como alimento antes da colonização pelos portugueses, e foram eles os responsáveis por popularizar o seu consumo. Logo que foram formadas as Capitanias Hereditárias, os colonizadores que formaram a província de Pernambuco descobriram que a tapioca poderia, pela durabilidade, ser substituto do pão. Já no século XVI, na cidade de Olinda (PE) já se consumia o beiju. O produto então passou a ser consumido no litoral da costa leste do Brasil, chegou a outras tribos, como os cariris, e também passou a ser alimento dos escravos.

Ainda como é feito hoje, a goma extraída da mandioca devia ser peneirada virando uma farinha. Mas no tempo dos índios os beijus tinham outros nomes, como o beijuaço, feito com a massa seca no Sol, o curadá, feito de goma umedecida e enrolado com castanha crua, e o caribé, que é parecido com um mingau. Dessa massa também se fazia algumas bebidas alcoólicas como o pajuaru, o tarubá, o tepiocuy e a tikira.

Nomes e curiosidades
A tradicional tapioca é também conhecida com beiju de lenço. A mandioca ralada e molhada é colocada em um pano de prato, essa mistura é espremida e o caldo forma a goma ou fécula. Essa é coada, seca ao sol, depois peneirada e assada numa chapa com açúcar. É servida com ou sem recheio e em forma de cone. Tem também o beiju de massa, feita com a farinha de mandioca cura e assada numa chapa.

Já a que virou popular em várias regiões do país é a tapioca de chapa ou de forma. Cada lugar foi adaptando a receita do seu modo. Tem a do sarolho, que é quando a fécula é misturada com coco ralado, sal, e assada na forma de um bolinho circular; a do malcasado, que também leva coco, mas forma um bolinho circular mais consistente e molhado; e a do beiju molhado, que é preparado frio, com açúcar e leite de coco e servido em folha de bananeira.

Por ser um prato muito mais consumido no Nordeste, o prato típico da região ganhou, em 2006, reconhecimento do Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda. A tapioca detém desde então o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade. Foi também em 2006 que Olinda recebeu o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura, concedido pelos Ministérios da Cultura e Turismo. Anos antes, para mostrar a importância do prato para a região, o cantor baiano Moraes Moreira fez uma música chamada "Tapioca de Olinda". A cidade também tem uma Associação das Tapioqueiras, a exemplo de outros estados como o Centro das Tapioqueiras no Ceará.

Recheios e doces
Os recheios mais comuns são manteiga com coco fresco ralado ou queijo, mas algumas levam também leite condensado, goiabada com queijo, chocolate, brigadeiro, coco, doce de leite, morango, entre outros salgados como frango com catupiry, pizza ou mussarela e calabresa. O polvilho também serve de base para o bolo e pudim de tapioca, entre outras variações como o cuzcuz e o caviar. Esse último foi inventado por chefs de cozinha que usam bolinhas de meio centímetro de goma banhadas no molho shoyu e servidas como sobremesa.

Receita
Mesmo quem não está na região Nordeste e não tem acesso à farinha de tapioca tradicional, consegue fazer fácil, fácil em casa. No supermercado, já existem saquinhos de polvilho doce que também podem servir de base para a receita. Em algumas misturas você nem precisa usar a água, é só espalhar na frigideira ou chapa e rechear.

- Ingredientes
2 xícaras (chá) de polvilho doce
1 xícara (chá) de água
1 colher das de (café) rasa de sal

- Modo de fazer
Misture o sal com a água até dissolver bem, coloque o polvilho em uma tigela e vá respingando a água AOS POUCOS (não é para usar toda a água) até formar uma farofa úmida, passe essa farofa por uma peneira de furos médios, divida essa massa em 3 porções e espalhe em uma chapa quente ou em uma frigideira anti-aderente. Deixe assar até que a goma comece a ficar transparente. Recheie a gosto, dobre a massa, retire da chapa e sirva em seguida. Faça o mesmo processo com o restante da massa.

Tempo de preparo: 15 minutos

Rende: 3 porções

FONTE:Por Andrea Ariani | Yahoo! 

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JorgeAgrelos
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