Sinto falta dos momentos que não existiram,
e é injusto,
pois em minha imaginação
eles são perfeitos,
e é certo que talvez nem fossem, se tivessem acontecido,
e talvez eu te odiasse,
assim como odeio todo esse tempo que passo sem você, pensando nesses supostos momentos perfeitos.
Odeio te amar tanto em meus sonhos.
Odeio te odiar tanto quando o dia amanhece.
Odeio escrever história tristes porque meu peito projeta o contrário, anseia o contrário.
Mas o que sinto é dor.
Sinto dor da falta do que não existe e isso chega a sufocar.
Cada ponto nosso que se encaixa aumenta a distância de desistir.
Quebrei a cara de minh'alma na parede que se ergueu entre nós, e lá eu penduro quadros desse amor abstrato.
Admiro os quadros com um olhar fixo, profundo, interrogativo…
? ¿
? ¿
? ¿
? ¿
? ¿
Interrogações se esbarram e, talvez, sequer elas me sirvam.
Talvez eu receba uma resposta negativa,
que dará um fim nesse amor,
que não trará fim a essa dor...
Jal Magalhães
15/01/2014
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[Mar de Poesias] Meus quadros
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