DANÇA DA NOITE
Delicadamente a brisa noturna desalinha meus cabelos
Enquanto danço as margens do rio
Um balé inebriante que traduz a loucura do teu cheiro
A sombra dos cristais limítrofes que nascem e morrem em mim
Ferida de morte vivendo na chama da vela noturna
Que prende teus sonhos na coreografia do desejo
Iluminando a escuridão poética do espaço
É preciso esquecer de pensar no alvorecer
Apenas para que a melodia das horas
Testemunhem nosso sexo nesta dança insana
Renunciando o medo para experimentar o medo
Antes que a noite termine.
Gheysa Moura
Em 22 de julho de 2014 20:38, Jorge Costa <sollothesadman@gmail.com> escreveu:
--RENUNCIAS
É meu o dom da palavra insana, o que eu canto só em mim sangra, ela nasce do vento e chega e me escraviza com seu canto maldito e a desejo mesmo assim
Verso bandido, que pulsa e germina e nasce de dentro e é todo rima que me rouba as madrugadas, onde as mentes inertes descansam e morrem sem mentir, sem sentir
Sou poeta, está em mim viver arrebatado, que não te cause espanto minha trova, nem te doa a ferida aberta pela palavra ferina a cortar como frio aço do punhal.
De fato o bardo tem que dizer o que lhe contam as estrelas
Se não cantasse o que sinto, uma rocha qualquer me amaldiçoaria. Sereno e maldito é para mim teu amor
Que te chegou nos tenros anos, mas te esqueceu na solidão da torre mais alta e amar-te mesmo assim te condenaria a ser estátua de sal
Estranha loucura é o desconexo das palavras, Escrever até sangrar as mãos, que melhor sina que manchar meu papel em gritos roucos de um sentimento que explode até enlouquecer?
Mesmo que o futuro do amor seja acabar, relegado a distância de um sorriso triste eu e você, indenes Restamos nós, seres puros e vazios, pelas lágrimas vertidas
O cérebro ferve, não de pensar, todos me pensam louco parecem não querer que sol e lua se encontrem, nos dispersaram em distantes galáxias, nunca se pertencerão
Sublimes rompantes me assolam, há um dom e ninguém o pode controlar.
Lábios! Cantem a dor dessa renúncia, renasça nas manhãs o menestrel,
na noite morra eu assim, sempre triste.
Mentindo alegrias que se tornem estrelas a enfeitar teu jardim.
J.Sollo
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo quot;Mar de Poesias" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para mardepoesias+unsubscribe@googlegroups.com.
Para postar nesse grupo, envie um e-mail para mardepoesias@googlegroups.com.
Acesse esse grupo em http://groups.google.com/group/mardepoesias.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.
Gheysa Moura
(92) 8120-4711 (tim)
(92) 8429-6707 (claro)
(92) 8120-4711 (tim)
(92) 8429-6707 (claro)
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo quot;Mar de Poesias" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para mardepoesias+unsubscribe@googlegroups.com.
Para postar nesse grupo, envie um e-mail para mardepoesias@googlegroups.com.
Acesse esse grupo em http://groups.google.com/group/mardepoesias.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.
0 comentários:
Postar um comentário