Cone© [AmigosdoPrAirton] Cristo - Nossa Páscoa

Cristo, nossa páscoa

                                                                                                 Pr. Airton Evangelista da Costa

A Páscoa instituída por Deus (Êxodo 12) tem um forte simbolismo, e tudo apontava para o Cristo que haveria de vir.

  O maior simbolismo é o sangue do cordeiro (animal). Para que o povo de Deus saísse da escravidão do Egito, onde estava há mais de 400 anos, Deus mandou dez pragas sobre aquela terra, a fim de forçar o Faraó a permitir a saída. Ele só cedeu na última praga, a morte dos primogênitos.

  Então, Deus recomendou que todas as famílias do povo de Deus sacrificassem um cordeiro, e o sangue fosse aspergido nas portas das casas de cada família. (Leia Êxodo 12.1-14). Quando o anjo do Senhor visse o sangue, passaria por cima e não feriria de morte o primogênito da casa. Páscoa, do hebraico pesah, quer dizer passar por cima.

  O animal substituía o primogênito. Foi sacrificado em lugar do primogênito.

Simbologia:

João Batista disse de Jesus, no batismo: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

  Jesus é o Cordeiro pascoal. Ele se imolou na cruz em nosso lugar. Ele nos substituiu na cruz.  Foi um sacrifício de uma vez por todas; não precisamos mais de sacrifícios de animais.

  O animal, o cordeiro, deveria ser sem defeito. Jesus, que não tinha pecado, morreu pelos pecadores, para que todo aquele que nele crê seja salvo, e no dia de Sua vinda ressuscite (Jo 3.16).

  Precisamos aceitar a Jesus como nosso único Senhor e suficiente Salvador para que o Seu SANGUE nos lave e purifique de todo pecado. Estando o sangue dEle sobre nós, venceremos a morte; na ressurreição, passaremos da morte para a vida. Assim como os primogênitos do povo de Deus no Egito não morreram por causa do sangue, nunca morreremos se estivermos em Cristo.

  Os judeus passaram a comer a páscoa em suas gerações, conforme a orientação de Deus (Ex 12.15...) para que se lembrassem da libertação que tiveram do Egito. Jesus, como judeu, também festejava a páscoa.

  Na sua última páscoa, Ele instituiu a Ceia do Senhor. Tomou o pão, e disse: "Isto é meu corpo que é dado por vós; pegou o cálice (com vinho), e disse: "Este é o cálice da NOVA e eterna aliança, que é derramado por vós".

  A partir de então, os cristãos não mais festejam a páscoa para se lembrarem da libertação do Egito, mas participam da Ceia (pão e vinho) para se lembrarem da libertação que nos deu o Senhor Jesus, libertando-nos do pecado. Por isso, Jesus é a nossa páscoa (1 Co 5.7).

  Há outros símbolos: os pães ázimos (ou asmos), isto é, sem fermento. O fermento na bíblia representa o pecado do mundo. O cristão deve separar-se do pecado.

  Na instituição da Páscoa (Êxodo 12.11), as famílias deveriam estar preparadas (lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado na mão). No dia seguinte, partiriam rumo à Canaã prometida. Da mesma forma, os cristãos devem permanecer preparados para a vinda do Senhor, a fim de que possam ser resgatados por Ele, rumo à Canaã celestial.