Moral das Velas
Com o sabor de quatro rodas no córtex Penduro a manhã nos lábios de Janis Eu berro para, de repente, acariciar as sílabas Na travessa do teu corpo Se sirva das amêndoas que suspirarem em minhas pupilas Artaud nos observa com seus olhos cáqui Quantos lonas são necessárias para abrigar alguma vertigem? Decifremos no azul ferrugem das vestes Por dentro dos poros eu ressurjo com o fervor das vespas Zunindo na onda dos teus ombros Que o ar se vá de meus sonhos sem medula alguma Nos cílios de marfim Os chifres não adormecem antes do sangue.
(Máh Luporini/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com/ |
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