Com A Cerveja Plantada No Meio Do Palco Para isso levantei do útero de uma mulher Crânio perdido numa das vielas ao retornar para casa Quantos tiros certeiros eu deixei escapar? Balas perdidas e açucaradas Não sei de quantos arranha-céus eu me joguei essa semana Meus dedos não aprenderam a contar Mas a tocar Acordes sangrentos arranham minhas costas com suas mãos de tesoura Filme pelo qual o menino se divertia muito por ser sinistro Sinto ímpeto de levantar Cortar os cabelos e correr desesperado até reencontrar o mar distante O mar que me traga o horizonte ou que me leve até ele Água Segredo em que meu coração repousa Embora turbulento Eu sou a Maré cheia enfezada pela lua A cratera num olho massacrado pela pétala mais fina Parem de me consolar Eu não quero que me acalmem Quero ser uma fera que devora a todos Foge de ninguém e se isola Escondida da própria solidão (Dieguitto Freire/ Paulo Sposati Ortiz)
Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com.br
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