Moradia Das Mariposas Esfaceladas
O corpo viajou para um lugar com paredes demais para um olho só Ao alcance das mãos, brancos de correr nuvens e gabinetes Tua mesa, suspensa entre os ombros e o pó, vacilou Tuas dores evocam manchas de nanquim sobre papel de arroz Na paisagem mais assustadora, apenas o rio e alguma fumaça.
A nevralgia da tarde atravessa a semana e suas entranhas Tenho a agulha embebida no fulgor das pupilas Uma parede torta e interrompida me divide em cinzas Quando as ruínas me fazem companhia com chá e pedra imensa A memória se assenta azul nos longes de outono.
Não há lugar melhor para abandonar os homens.
(Jeanine Will/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com.br |
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