As Quatro Salas Pelas ruas que derramo olhos como os meus Salamandra medrosa floresta adentro Orgias das calçadas dos antílopes das esquinas Amanhece nas poções e colheres Isso me basta Para as pétalas de cigarros abrirem sorrisos em minha mente O telefone em cima do sofá da casa do vizinho Diz que a morte é linda Mas eu duvido e vivo a escrever cartas interessantes demais Esse o motivo para a existência da cor lilás Evoé! se aprende gozando Disparando qualquer bobagem Para a lua E para a vingança Basta o risco do cigarro rente Do meu peito com dimensões de universo Chuva de ovos de codorna na horta de asteróides Aquário em constante explosão Para que, quando eu avistar o buraco de sua alma bojo de meus gostos destranque as planícies.
(Jonas Pereira Santos & Marcelo Marcus Fonseca & Michell Ferreira & Paulo Sposati Ortiz) http://teatrodoincendio.blogspot.com.br/2012/08/as-quatro-salas.html Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com.br |
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Universo da poesia" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para universodapoesia@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para universodapoesia+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/universodapoesia?hl=pt-BR.
0 comentários:
Postar um comentário