Ultimatum
O espanto se derrama com gosto de gemidos moribundos pela manhã Objetos cortantes meus mais simpáticos amigos Lautréamont despido na minha calçada Carcaças incineradas Eu agarro o cabelo das probabilidades com os dentes Balanço intangível das esperanças O que será de mim Quando as peças se encaixarem com tal precisão Que um palácio se erguerá de repente? Depois de alguns instantes de silêncio as Flores do Mal tocarão meu umbigo E eu serei etéreo longe das tuas faltas.
(Giulia Lancellotti/ Paulo Sposati Ortiz) Enfermeiros do delírio
Na cidade submersa! Sempre! Leões da noite! O esquife na lua! Amores perdidos na espuma! Plenitude dos horrores! Sem perdão! Veleiros cessam! Teus dentes cravam minha memória! Esqueço todos os cantos! Vagalumes de saias e atabaques sem solução! Adolescência da canção! Cinzas e desespero! Porta entreaberta e um sapato perdido! A tua lágrima ainda na minha mão! Enfermeiros do delírio! Carro amassado pela madrugada! Torvelinho de Rícino! Afeições ilusórias na Catedral da Desordem! Quero todos os pulsos no orifício das impossibilidades.
(Giulia Lancellotti/ Paulo Sposati Ortiz) Aquele abraço, Paulo http://poenocine.blogspot.com.br |
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