Olá, abaixo segue uma mensagem que gostaria de compartilhar com você.
São impressões da leitura que um amigo sobre o texto que lhe envie no
período da manhã. Nela ele também me sugeriu um texto e vídeo que, a
meu ver, completam o meu escrito.
Mais uma vez desejo que continuemos com Deus.
Abs,
Carlos.
www.oarquivodemorfeu.blogspot.com
Em 27 de março de 2013 11:52, Júlio escreveu:
 Carlos, bom dia.
 Desculpe-me pela demora em responder. Já são 11 dias de sua primeira
 mensagem com o texto.
 (...) O texto está maravilhoso. De fato passa ao leitor a sensação
dos aromas de
 pipocas e piruás e de andar pelas guias e trilhos de trem, como toda criança
 gosta de fazer, traçando aventuras imaginárias, como se fora desse caminho
 estreito houvesse um precipício (ou equilibrista na corda bamba), e que por
 isso deveríamos fazer todo o esforço para permanecer sobre o caminho -
 questão de vida ou morte! -, ou simplesmente para "acariciar" os pés
 descalços (e isso me lembra o Manoel de Barros), também remetendo as
 descobertas infantis pelo tato. E mais, ao descrever a praça, gestos e
 aromas,  mesmo que você não falasse, isso remeteria a final de missa! rs E
 olha que sempre fui morador de São Paulo, mas também lembro-me das missas
 aos domingos e essas pequenas aventuras sob o sol da manhã. No meu caso,
 lembro sempre do cheiro do trem, cheiro de aço, do pé de goiaba do fundo do
 quintal de minha tia, quando íamos a Poá; ou das modas de viola tocadas pelo
 meu tio da Vila Matilde. Era sempre no horário das 10h00 as 11h00 que isso
 acontecia. Você conseguiu passar essas sensações e também faz o leitor olhar
 para si e recorda sua infância.
 Tenho a impressão que para conseguir este efeito você escolheu muito bem as
 palavras e as formas: poucas vírgulas para não quebrar o ritmo, os "s":
 SURpreendi, recordaÇÃO, penSAmento, SAltou, etc. Não sei se isso é uma
 viagem minha, as os "s" me dão a sensação de sopro, vento, e daí lembranças,
 cheiros, etc. fica mais fácil apreender esses SEntidos com estas palavras. O
 "googlada" também foi providencial, por dar continuidade a informalidade de
 uma brincadeira ou passeio.
 O final do texto, em que você conclui com "controvertida capacidade de
 sonhar e reinventar o meu destino", é muito bom, pois fala da necessidade de
 se conhecer para prosseguir. Ou: andar pra trás, para ir pra frente! Veja
 este vídeo em que o violeiro Paulo Freire fala sobre isso:
 http://www.youtube.com/watch?v=9m1JQSnhu5w
 Por fim, quero dizer que ao ler este seu texto me lembrei dos texto do José
 de Souza Martins, aquele mesmo que estuda a "sociabilidade do homem comum" e
 os sonhos (lembra?). Ele escreve no Estadão (aqui um dos textos:
 http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-trem-das-7h40-,922091,0.htm).
 Pra mim é muito interessante porque ele passou a infância em Guaianases
 (bairro ao lado do meu) em uma época em que a região era totalmente
 diferente do que é hoje.
 Muito obrigado por compartilhar o texto e desculpas pela demora em
 responder. Mas ai está.
 Abraço.
 Júlio Henrique Canuto da Silva
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compartilho uma opinião sobre o meu texto que lhe foi enviado hoje de manhã
11:33 | 
		        
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