A luz,
que escapa por entre a fresta da janela,
anuncia um novo recomeço. Mais um,
por que ela não cansa de ser tantas,
não cansa das perguntas,
não cansa do pensar.
É essa luz,
dessa fresta,
dessa janela,
dessa nova manhã,
que faz desconsiderar o que cega,
que faz não querer ver mais o que não se mostra,
o que agora se esconde à toa,
o não visto que não importa mais.
De mistério a desnecessário.
Necessário é o próximo passo, engatinhado, tateado, precursor que intermeia novos interesses,
que faz olhar pro lado, pro horizonte,
que faz agigantar o periférico.
Na calada da noite se esconde nas dores,
na chegada do dia revela-se na alegria arquitetada pelos traços de um sonhador.
Jal Magalhães
03/01/2014
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[Mar de Poesias] Mistério desnecessário
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